quinta-feira, 18 de abril de 2013

PROJETO VIVA A FAVOR DA VIDA

 A Biblioteca como espaço de pedagógico indispensável no processo ensino-aprendizagem, participou no último dia 9 de abril, da implementação das ações do projeto: Viva a favor da Vida,  do CURSO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS para educadores de Escolas Públicas.   Na Escola Ana Lucia de Oliveira Batista 22 educadores participam.
 

                                                     



Professora Luciene Nogueira colocando os cartazes

Professoras explicando os benefícios de uma vida sem drogas


Projeto: Viva a favor da vida


ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL DE TEMPO INTEGRAL PROFESSORA ANA LUCIA DE OLIVEIRA BATISTA
CURSO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS - SENAD










PROJETO VIVA A FAVOR DA VIDA






ALAN OTAVIO DA COSTA NANTES
ALESSANDRO MARCON DA SILVA
ANA PAULA NOGUEIRA
AROLDO ALCANTARA DE PAULA SOUZA
CLAUDIA DE SALES
CLAUDINEIA APARECIDA DOS SANTOS
DEYANDRA ELENA FOGAÇA DE SOUZA
ELIANE JANUÁRIA DE MORAES
FERNANDA CARMI ARMEL
FRANCISCA APARECIDA DA CRUZ
GENI ANTUNES DE FREITAS
LEONARDO LIZIERO
LUCIENE GOMES NOGUEIRA
MARCIA APARECIDA FERREIRA BORGES
MARIA MARTINS DE OLIVEIRA
MARIO CELSO TORRES
MARLUCI RIBEIRO FONTOURA
RICHARD LOURENÃO HERICKS
ROSILENE DE AQUINO
SANDRA APARECIDA DE BRITO FEDOSSI
SANDRA EDILAINE DO NASCIMENTO



Campo Grande, MS
2013
1. INTRODUÇÃO
Dentre os males que assolam a sociedade, a droga figura como um de seus grandes agravantes. O uso de entorpecentes está associado a uma variável muito grande de situações como violência domésticas, contexto local, falta de perspectivas econômicas, influência de pessoas a partir de aliciamento entre outros. Parece-nos que a sua proliferação tem seguido progressões geométricas. Nos últimos vinte anos, o consumo de drogas lícitas e ilícitas vem aumentando no Brasil. (SENAD, 2013).
“Há um conto russo, em que sete fortes guerreiros estavam reunidos para comemorar a vitória, quando, no firmamento, aparece um cavaleiro munido de espada, cavalgando em direção aos mesmos para desafiá-los. Não precisou mais que um golpe de um dos guerreiros para dividi-lo ao meio. Do cavaleiro morto surgiram dois cavaleiros que, novamente, foram divididos em dois por dois golpes de dois guerreiros invencíveis. Os dois cavaleiros mortos viraram quatro e assim se multiplicaram, enquanto eram derrotados. Após alguns dias de combate com uma legião de cavaleiros, os sete guerreiros foram derrotados pelos fracos cavaleiros que tinham o dom de se multiplicar, quando mortos.”

Não devemos deixar que as drogas seja “cavaleiros que se multiplicam”. Esse malatinge toda sociedade desde a pessoa-usuária, que acaba presa a criminalidade para adquirir a droga, e que por sua vez acaba destruindosua própria saúde, a família que vê um ente querido destruir sua vidaem razão da dependência química e a sociedade, que vive aterrorizada pelas ações criminosas, movidas em torno do tráfico de drogas: furta-se, rouba-se e mata-se em decorrência da droga.
Sendo assim, áescola passa a exercer um papel fundamental no combate às drogas. A sua importância tem aumentado cada vez mais nas últimas décadas devido aspossibilidades de melhorias que o ambiente escolar tem proporcionado ao educando enquanto ser social.
Tendo em vista isso, os professores da Escola Municipal de Tempo Integral Professora Ana Lúcia de Oliveira Batista preocupados com este problema,decidiram elaborar o projeto “Viva a favor da Vida”.
O projeto envolve ações planejadas para tratar dessa questão tão preocupante.Para isso, unimos as forças do grupo de docentes que estiveram participando do Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas (2012) para combater este grande mau.
Este projeto oferecerá subsídios teóricos e práticos para auxiliar aos educadores nos seus esforços para prevenir os danos àcausados à vida e a família, bem como as possíveis situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de drogas na comunidade.

2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL
Busca-se por meio deste projeto educacional a prevenção e combate ao uso de drogas lícitas e ilícitas, bem como os agravantes em decorrência de seu uso.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·         Esclarecer crianças, pais e educadores quanto aos perigos do uso das drogas;
·         Alertar que a bebida alcoólica e o cigarro também são drogas, esclarecendo sobre os efeitos físicos e comportamentais, bem como de suas consequências;
·         Relacionar os fatores de risco quanto ao consumo de drogas e o envolvimento com a criminalidade;
·         Esclarecer aos pais e educadores quais são as práticas educativas positivas que representam fator de proteção ao uso de drogas e ao envolvimento com a criminalidade;
·         Enriquecer o currículo escolar com atividades práticas e teóricas na exploração do tema transversal “Drogas”;
·         Estabelecer parcerias com entidades e órgãos públicos para ampliar os trabalhos e projetos desenvolvidos na Escola;
·         Promover o interesse e participação da comunidade próxima nas ações e projetos da Escola;
·         Incentivar aos alunos a adoção de posturas e hábitos que valorizem uma vida saudável, estimulando o aprendizado e o desenvolvimento de atitudes sociais positivas.




3. JUSTIFICATIVA
A Escola precisa deixar o paradigma reducionista de ensinar apenas a ler, escrever. Ela precisa demonstrar o comprometimento com a sociedade, formando seres humanos críticos e atuantes na realidade. Certamente estes indivíduos que nela ingressarem, desfrutará de vasto conhecimento e terão na vida, uma gama maior de oportunidades de ações que podem promover realmente as melhorias e mudanças que tanto almejamos.
Criando estratégias que envolvam toda comunidade no enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de drogas lícitas e ilícitas, a escola com a aplicação deste tema transversal e multidisciplinar, faz a abordagem dessa questão de forma integrada as suas disciplinas, projetos educacionais e outros.
Professores e todos os demais funcionários devem se envolver trazendo para dentro da escola uma integração das políticas educacionais com as demais políticas públicas que visam reduzir os danos sociais, à vida e as famílias causadas pelo uso de entorpecentes.
Essa proposta foi pensada numa visão de inclusão social, pautada em princípios humanistas, de respeito ao próximo, de valorização da diversidade social e cultural, buscando o acolhimento e não a discriminação do usuário e dos familiares.
Acreditamos que esse projeto irá contribuir de fato com o fortalecimento da atenção frente às questões relativas ao uso de drogas lícitas e ilícitas, somando às demais iniciativas que já estão em andamento no ambiente escolar.

4. INTEGRANTES
O projeto será executado na Escola Municipal de Tempo Integral Professora Ana Lucia de Oliveira Batista e contará com o apoio de professores, coordenadores, direção, funcionários administrativos e comunidade. Sabemos que o encaminhamento de temas de interesse social só são efetivados com a aliança entre as ações do corpo de funcionários da escola e do empenho de cada pessoa cada comunidade.


5. METODOLOGIA

5.1. EXIBIÇÃO DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS EM VÍDEO
Disponível em http://www.monica.com.br[1], a história em quadrinhos (HQ) “Uma história que precisa ter fim”, de Maurício de Sousa, foi convertida em vídeo, no formato AVI, por meio do programa Movie Maker. Para a exibição foram utilizados um notebook, um Datashow (projetor multimídia) e uma caixa de som amplificada.
Participaram da oficina 07 (sete) turmas – 4º A, 4º B, 4º C, 4º D, 5º A, 5º B e 5º C – perfazendo um total de 200 (duzentos) educandos, com faixa etária entre 9 e 12 anos.
Cenas da história em quadrinhos transformada em filme podem ser apreciadas nos anexos deste trabalho.

5.2. REALIZAÇÃO DE ATIVIDADE PEDAGÓGICA
Após assistir o filme, os alunos debateram sobre o assunto, formularam perguntas aos professores cursistas e compartilharam depoimentos sobre situações de enfrentamento e combate ao uso de drogas.
Turma do 4º ano D assiste atenta ao filme.

Em seguida, no próprio ambiente da biblioteca, em mesas já preparadas, realizaram a atividade pedagógica, que era composta de três partes:
·         05 (cinco) cenas, embaralhadas, que deveriam ser ordenadas de acordo com os acontecimentos da história em quadrinhos (em filme);
·         Para cada cena deveria ser produzido um breve resumo;
·         Um caça-palavras sobre Drogas, fornecido pelo Ministério da Saúde.
A atividade na íntegra pode ser consultada nos anexos deste trabalho.

5.3. MOSTRA DE CARTAZES EDUCATIVOS
Uma série de cartazes educativos foram confeccionados pelos professores cursistas, abordando temas com o combate ao crack, o consumo de álcool e cigarro e a proteção à criança e ao adolescente.
As fotografias de outros cartazes estão nos anexos deste trabalho.

5.4. DISTRIBUIÇÃO DE PANFLETO À COMUNIDADE
Foram produzidos e entregues à comunidade escolar, no dia da realização da oficina, 09 de abril de 2013, 500 (quinhentos) panfletos, cujo modelo pode ser visto anexo a este trabalho.

6. RECURSOS UTILIZADOS
No dia 05 de Abril de 2013 reuniram-se na biblioteca, às 12h e 45 min, todos os cursistas para discutir as metodologias da culminância do projeto “Viva a favor da Vida” e decidir que as ações do projeto aconteceriam no dia 09 de Abril. Dentro das ações adotamos a apresentação de filme e realização de atividades relacionadas a ele para os alunos dos 4º e 5º anos, a preparação de cartazes para a divulgação do trabalho aos demais profissionais da escola e a preparação e entrega de panfletos à comunidade.
Após, elencamos os responsáveis para cada ação e organizamos o cronograma de atendimentos as turmas de alunos envolvidas no projeto. O objetivo era alcançar, neste primeiro momento, 210 alunos e, dependendo da necessidade, avançar para o atendimento de outras turmas.





7. AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS
A avaliação do projeto irá ocorrer em todas as fases, desde seu início até a execução propriamente dita junto ao aluno e que ocorrerá dentro da unidade escolar. Esperamos que os resultados chegue a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da escola. As metas serão observadas de forma contínua após sua execução e se houve o cumprimento dos objetivos propostos.
Os alunos serão integrantes ativos e observados durante toda a realização do projeto, verificando-se a participação, a realização das atividades, orais, escritas e práticas. Os conteúdos explorados também serão analisados pelos trabalhos e provas aplicadas em sala de aula durante o bimestre.
Como instrumentos de avaliação serão utilizados formulários e relatórios, bem como a utilização de uma historinha em quadrinhos da Turma da Mônica denominada “Esta história precisa ter um fim”e transformada em um vídeo educativo.

8. CRONOGRAMA
Descrição das etapas/ atividades:
·         1ª – Elaboração do Projeto e preparativos iniciais: 25 a 27 de março;
·         2ª – Sensibilização dos Gestores, professores e funcionários: 5 de abril;
·         3ª – Sensibilização da Comunidade: 9 de abril;
·         4ª – Apresentação do Vídeo e desenvolvimento das atividades: 9 de abril;
·         5ª – Avaliação do Projeto: 12 de abril.



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